sexta-feira, 16 de maio de 2008

THE END

Como em um filme de Hollywood (aqui ao lado), nossa aventura chegou a bom termo. Depois de 15 dias rodando desde Chicago, passando por oito estados, enfrentando chuvas torrenciais nos primeiros dias, ventanias e um calor abrasivo no deserto do Arizona, concluímos em Los Angeles o nosso percurso.
Algumas frustrações, pequenos incidentes, mas, acima de tudo, um sentimento de imensa gratidão pela experiência inesquecível por que cada um passou.
Dirigir uma Harley Davidson é um sonho de todo motociclista; viajar de moto é também objetivo de muitos apreciadores das duas rodas; fazer ambas as coisas pela lendária Rota 66 (The mother road) é, simplesmente, um raro privilégio.
Por isso, agradecendo a Deus, dou por encerrada a missão - mesmo me tomando pelo menos uma hora por dia, foi uma fonte de muita alegria e prazer - de relatar a aventura desse grupo fantástico, composto de 35 jovens (com idades entre 19 e 68 anos), que voltam para seus lares com a memória impregnada por imagens, sentimentos e vivências que jamais se apagarão. Até uma próxima vez...
Rogerio Schietti Machado Cruz

A ÚLTIMA IMAGEM DO GRUPO



Aqui estamos nós, logo após entregarmos as motos na Eaglerider e fazermos nossa oração de agradecimento.

MISSÃO CUMPRIDA


Vejam que semblante de vitória, expressa no rosto do Josemias, amigo do Ministério Público a quem presto esta homenagem. Aprendeu a conduzir moto há pouco tempo e não hesitou em superar esse grande desafio. Um abraço também ao Francisco, ao nosso lado. Mais uma de tantas amizades que se formaram ao longo desses 15 dias.

SAÍDA DE LAS VEGAS ...


... E CHEGADA EM LOS ANGELES


terça-feira, 13 de maio de 2008

PLACAS E CARTAZES CURIOSOS

Passamos por muitos cartazes que valeriam a foto, mas a 120 Km/h não dava pra ficar parando a todo momento. Esses aí me fizeram ficar pra trás do resto do grupo.

SU VOTO ES APRECIADO

É, gente, nos States quem quer ser juiz também tem que fazer campanha.

ELE EXISTIU MESMO


Para quem já passou dos 30 (que bondade a minha!), deve recordar-se da música que abria o seriado ("Daniel Boone was a man, was a Biiig man...") e do seu companheiro Mingo (que de índio não tinha nada).

BURRO SAUDOSO


O primeiro aviso reproduz conhecida anedota: "SOCORRO: Esposa fugiu com parceiro e melhor burro; quem o vir, por favor mande o burro de volta pra casa"

NA SERRA


Descendo a serra no Deserto do Arizona, certamente o trecho mais bonito de toda a viagem. Chegamos ontem em LAS VEGAS, onde parte dos rapazes encontrou suas esposas. O restante, após dois dias e noites de muita diversão, segue para Los Angeles, ainda com uma penúltima parada. Tá chegando o final da aventura...

NO TOPO DAS MONTANHAS DO ARIZONA


MINHA COMPANHEIRA DE ESTRADA


Harley Davidson, Heritage Softail


O AVISO DE QUE OS BURROS SÃO SELVAGENS...


"... Os burros que você encontra hoje em OATMAN, mesmo descendentes de animais usados no trabalho doméstico, são selvagens e vão morder e dar coice. Mantenha distância segura."

...É DESMENTIDO NA ESTRADA


segunda-feira, 12 de maio de 2008

A CADA PARADA, NOVAS COMPRAS


Durante os pit stops, sempre sobram alguns dólares para levar mais uma lembrança. Em WILLIAMS, no Arizona, o Randolfo cedeu à tentação e arrumou um novo modelito para futuras baladas.

A BANDANA É A MESMA


Percebam como os riders tentam assumir uma imagem próxima ao que se espera de um autêntico motociclista.

NADA DIFERENTE

Estamos próximos a Las Vegas (preparem os bolsos, meninos), hospedados em um bom hotel de KINGMAN, Arizona, onde chegamos após um percurso de quase 400 Km, durante os quais apreciamos amplas planícies, em que só crescem pedras e arbustos (quem não se lembra do desenho do Papa-Léguas e do Coiote?), entrecortadas por alguns altiplanos. Já no final do trecho, passamos por algumas montanhas bem elevadas (acima de 3 mil metros). No caminho, interessante parada em WILLIAMS, onde almoçamos no tradicional Cruiser's Café 66, e em SELIGMAN, cuja rua principal é a própria Rota 66.

O HORIZONTE NO ARIZONA


ON THE ROAD


sábado, 10 de maio de 2008

O TORNADO ESTÁ LONGE

Amigos e familiares, este post tem apenas a finalidade de tranqüilizar amigos e familiares sobre as notícias de hoje, informando sobre os tornados que têm devastado algumas comunidades do MidWest americano. Nós já passamos por aquela região há dias. Agora, nem sinal de chuva. Aproveito para desejar a todas as mães do nosso grupo um FELIZ DIA DAS MÃES, com muita saúde e paz.

NOVOS COMPANHEIROS DE ESTRADA


Depois de nos receber em Albuquerque, meu primo Aldo, também um apreciador das duas rodas (na foto, com a filha Gabriela), nos acompanharam até Gallup, meio caminho para HOLBROOK, uma cidade do ARIZONA composta de uma avenida e algumas casas ao redor. Talvez a população, com boa vontade, não supere 500 habitantes (até amanhã, 535).

DAS MINAS GERAIS PARA O CEARÁ

Foi o comentário de alguns riders: "Uai, sô, as fazendinhas lá de Minas ficaram pra trás e agora nóis tá passando no sertão do Ceará?" De fato, mal comparando, vínhamos rodando pelos Estados de Illinois, Missouri, Kansas, Oklahoma, onde passamos por riachos, matas fechadas, fazendas com gado, o cheirinho de estrume, de trigo etc. Já no Texas, e mais ainda no Novo México, ainda se vêem bovinos, mas verde que é bom, nada. Ontem rodamos bastante pelo Novo México e a mim me pareceu estar transitando pela Chapada dos Veadeiros em época de seca, com os altiplanos no horizonte e pouco sinal de vida. Dois destaques para o trecho de ontem, dia 9 de maio: SANTA FÉ, uma cidade muito simpática, com forte apelo turístico (artesanato em metais e pedras semipreciosas) e ALBUQUERQUE, onde encerramos o longo dia com a subida do mais extenso tram ("bondinho") do mundo (essa é a propaganda deles), que leva os passageiros ao topo da Sandia Peak, um maciço de mais de 3 mil metros de altura, onde fazia um frio de rachar a unha. Fizemos nossa tradicional algazarra no restaurante que se situa no cume da montanha (depois carrego o vídeo).

DE CARRO NOVO


A novela das motos do Manoelão (que o Vítor quebrou) teve um final feliz: alugaram um Crysler conversível para continuar a viagem. Cuidado com quem vai dirigir essa máquina!!!
Olha só a pose dos playboys: Oliveira, Vítor, César e Manoelão.

RUMO ÀS MONTANHAS


Embora em pleno deserto do Novo México, as montanhas próximas a Santa Fé e Albuquerque ainda exibem neve em seus picos. Alguns se assustaram e correram a pôr seus acessórios contra o frio.

QUEM PODERIA IMAGINAR?


Olha só o que o Raphaello encontrou no Sandia Peak (3 mil metros acima do nível do mar).

terça-feira, 6 de maio de 2008

JÁ FOI METADE


Passados 7 dias de estrada, 1832 Km e 5 estados, chegamos ao MidPoint.


MAIS SOUVENIRS


Francisco, Mardem, Vital, César, Vítor e Luciano fazendo compras na lojinha da Fran.

DESPERDÍCIO DE CADILLACS


Só mesmo a excentricidade do povo norte-americano pode explicar o que leva alguém a enterrar um monte de Cadillacs (isso ocorreu no início dos anos 70) em uma fazenda do Texas.

JÁ PERCEBERAM QUE AS DATAS DO BLOG ESTÃO ERRADAS?

Para compensar a pedreira de ontem (7 de maio), experimentamos uma verdadeira calmaria (embora os ventos continuem a balançar as motos na estrada) no pequeno trecho de 100 milhas de AMARILLO até TUCAMKARI (o nada no meio de coisa nenhuma). Estamos agora (8 de maio) na metade do caminho e, para comemorar a façanha (1832 Km já rodados), paramos no Adrian Café, em frente ao Welcome Mid Point e registramos em foto todo o grupo (como é difícil reunir todas as crianças para uma foto!!!). Aproveitamos também pra deixar nossos nomes na caminhonete da proprietária, Mrs. Fran, uma texana muito simpática que vendeu muitos souvenirs para os brazucas. Confira as três fotos acima.

NA VANGUARDA


Embora com todo o conforto de um motorhome - com direito a whisky, cerveja e tudo o mais - esses são os que ficam para trás, cuidando para que ninguém se perca. Também é dali que sai sempre alguém disposto a substituir um motociclista mais cansado ou com sono.

OS BATEDORES


Aí estão os que abrem caminho, com o auxílio indispensável de um GPS, e os palpites nem sempre certeiros de nosso festejado Brian.

UMA CIRURGIA NO MEIO DO DESERTO


Depois de amargarem três horas, sem atendimento, em um hospital de Oklahoma, Leimar e Rockenbach socorreram-se do Sérgio Feijó, cirurgião plástico. É claro que para os dois a especialidade do Dr. Sérgio não poderia produzir milagres, mesmo com as novas técnicas de rejuvenescimento. Mas, usando do espírito de corpo, ao menos conseguiu atendimento rápido no Centro Hospitalar de Amarillo, onde o Rockembach conseguiu extirpar um furúnculo que o impedia de aproveitar o conforto da Van onde viaja. Thaks Doc.

SOBREVIVEMOS

O trecho foi "punk". Saímos debaixo de temporal e assim permanecemos durante os mais de 400 km que separam OKLAHOMA e AMARILLO. O grupo se dispersou, a moto do Augusto furou o pneu, o MotorHome permaneceu prestando-lhe apoio durante 5 horas. O resultado foi uma viagem extremamente desgastante para todos, e por que não dizer também perigosa, pois, além da chuva, a ventania parecia que ia derrubar as motos debaixo das carretas e jamantas que passavam a metros de cada um de nós, com péssima visibilidade. Para piorar, viajamos com frio e quase todos com os pés enxarcados de água (as botas de impermeáveis só tinham o nome). A sensação, ao final do dia, era de "sobrevivência".

VOCÊ COMERIA?


No Big Texas, em AMARILLO, a aposta é a seguinte: coma 2 kg de carne (com acompanhamentos) em 60 minutos e não pague nada. Se perder a aposta, a conta é 70 dólares. O glutão aí não deu conta do bife. Se chamassem o Demetrius, o resultado seria outro.

DE LIMUSINE (E "DE GRÁTIS")


Esta é outra promoção do restaurante texano: transporte de Limusine para os clientes.

NÃO É QUE ENCAIXOU DIREITINHO?


INCIDENTES RODOVIÁRIOS

Enfrentamos o trecho mais longo até agora – 372 Km – até chegarmos em Oklahoma, no início da noite. Mas a demora nem se deveu tanto à distância, mas sim aos incidentes de estrada. Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas o Vítor conseguiu melar duas embreagens de duas motos, num intervalo de 24 hs. Nem deu pra festejar muito o up grade da nova moto que substituiu a anterior. Resultado: outra chamada para o guincho. Mas, como desgraça pouca é bobagem (rs), não é que terminamos o dia com três companheiros quase dormindo no xadrez!!! É, sob a alegação de que estavam à procura de uma arma, policiais interceptaram o Vítor (olha ele aí outra vez, gente!), o Geraldo e o Rodrigo, e deram-lhes o tradicional baculejo, que, ao final, terminou com troca de afagos (dizem que houve até troca de cartões de visita com o sheriff). Os detalhes só eles mesmos para contar.

NOSSO FESTEJADO GUIA


Aí está nosso famoso BRIAN, figura multicitada diariamente, destino de nossas reclamações e alvo de nossa ira, quando, não confiando no GPS, resolve pegar outro caminho, que invariavelmente nos faz rodar um pouco mais. Tudo bem, o nosso Brian - vejam se não parece o Woody Allen - tem as costas largas, pois, afinal, agüentar o choro de 35 marmanjos não é pra qualquer um. Que o diga o Jacaré-Mor, o Davi, a quem cabe a palavra final sobre tudo, inclusive sobre a hora de acordar (a de dormir fica por conta do fôlego de cada um). Nosso agradecimento aos dois, pela paciência.

SEM SAUDADES DE ROLLA



Todos garantiram que não viam a hora de deixar Rolla para trás e seguir para outra cidade mais interessante, embora alguns tenham hesitado um pouco na hora de partir. :-) Bem, o fato é que essa cidade, além dos trocadilhos, nos rendeu uma pequena dor de cabeça com a novela da troca de moto. Mas o final, como sempre ocorre quando se leva tudo com bom humor, terminou muito bem. O felizardo do Vítor, responsável (assim o acusaram) por ter estourado a embreagem da moto do Manoelão, foi premiado, após um longo trabalho do Brian e do Geraldo junto à locadora das motos, com um modelito novo, uma Electra Glider Classic. Veja a cara de regozijo do sortudo.


AINDA EM ST LOUIS


Faltou essa foto, que mostra um trio de amigos - Sérgio, Mário e Rodrigo - sob o Gateway Arch.

Até que enfim tomamos vinho


Felizmente chegamos a tempo de encontrar um restaurante ainda aberto em JOPLIN - Red Lobster - e tomar um saboroso vinho para celebrar o dia. Na mesa, Mario - nosso mais experiente motociclista - Carlos Eduardo, Josemias, Rockembach, Bertolino, Leimar e eu.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

TEM CERVEJA PRA TODOS


Antes de partir de ST LOUIS, nada mais animador do que visitar a Fábrica da Budweiser e tomar, ao final do passeio guiado (e muito bem guiado, conforme podem testemunhar o Oliveira, o Francisco e o Geraldo), uma cerva fresquinha, à livre escolha do freguês (e "de grátis"). Na foto, Rodrigo, Roque, Vítor, Demetrius, Raphaello, Vital e Carlos Eduardo.

FOI DIFÍCIL ALCANÇAR ROLLA

Sem maldade, gente, mas não dá pra dispensar o trocadilho. O papo hoje foi só isso: "vamos pra Rolla", "você está doido pra entrar na Rolla", "vamos conhecer Rolla à noite" etc. Mas a melhor de todas, sem dúvida alguma, foi protagonizada por nosso dileto guia, Brian, ao explicar, para a bela guia da cervejaria Budweiser, o que significava toda aquela algazarra dos meninos atrevidos e exaltados com essa estória. "Em português, rola é o que eu tenho e você não". Nem acreditamos ao ouvir o até então comportado Brian soltar uma dessas (em inglês, claro), o que deixou a pobre menina sem reação, e aqueles de nós que entenderam a explicação, na dúvida entre corar de vergonha ou rolar (parece intencional o verbo) de rir. O fato é que a viagem, que tinha tudo pra ser a mais tranqüila de todas, foi custosa, graças às visitas ainda em St Louis (incluindo uma famosa sorveteria), à alongada parada para abastecimento e à inesperada quebra da embreagem de uma das motos, o que nos fez chegar à cidade de Rolla (Missouri) já por volta de 21 hs.

O RONCO DAS BIKES

IMPROVISANDO UM COCHILO


SOB O ARCO DE ST LOUIS

Que arquitetura magnífica! Trata-se do Gateway Arch, em ST LOUIS, construído na década de 60 para comemorar a expansão do território norte-americano, no início do Século XIX, quando o Oeste começou a ser conquistado (ou comprado).

domingo, 4 de maio de 2008

UMA PONTE NO MEIO DO CAMINHO


Em frente a uma Ponte Coberta (como tantas outras, mais comuns no nordeste dos EUA), o entregador de pizza (o próprio) e seu companheiro de quarto, César.

O CARA


Eis aí o nosso McGiver, mais conhecido como Geraldo, intérprete e solucionador de qualquer problema (essa, pelo menos, é a fama).

sábado, 3 de maio de 2008

PROCURA-SE MULHER

"Procura-se mulher. Deve saber limpar, cozinhar, costurar couro, consertar motores e polir cromo. Deve ter uma Harley e um trailer. Por favor mande foto da moto e do trailer" (nada machista - rs)

FIM DE NOITE ANIMADA




DE PAI PRA FILHO


Um dos baratos dessa viagem é ver as amizades surgirem e os laços familiares se reforçarem. Olhem só que legal o Davi com seu filho André, o Samuel com seus filhos Ricardo e Samuel, e o Demetrius com seu filho Raphaelo.

2º DIA - O MAIS CURTO E DEU SONO


Eu não sabia que conduzir uma Harley Davidson, em plena Rota 66, podia dar sono. Pois deu, em mim e em muitos "jacarés". O Zé Roberto disse que puxou o repertório todo do Erasmo Carlos e cantou para só ele ouvir e mesmo assim já estava a ponto de entrar no sono REM. Felizmente o trajeto era curto - 178 Km - e, sem nenhum sufoco (a não ser o frio "do cão"), chegamos em ST LOUIS, passando por CARLINVILLE, simpática cidade a meio caminho. Vale registrar o passeio - sob protesto de alguns mais apaixonados pela estrada - ao centro histórico de SPRINGFIELD, onde o destaque foi a casa onde o Presidente Lincoln viveu antes de mudar-se para a Casa Branca em 1861.

A foto mostra as motos alinhadas ao longo da Avenida em Springfield.





OS PRIMEIROS 400 DOS RESTANTES 3600 KM




Olhem só, nas fotos acima, a cara de contentamento da rapaziada! Depois de uma manhã de alguns contratempos - que só fizeram acrescentar mais adrenalina a nossa aventura - iniciamos a jornada, saindo de Chicago a passos de tartaruga, graças a um engarrafamento-monstro que enfrentamos por mais de uma hora. Mas tudo vale a pena, até porque o atraso nos permitiu irmos conhecendo aos pouquinhos os nossos brinquedos. Nossa primeira parada foi em Willmington, cidadela com 5000 habs, cujo destaque é a estátua do Gemini Giant, onde paramos para um lanche (www.legendsofamerica.com/IL-Wilimington.html). A segunda parte do percurso foi regada com um baita temporal, que felizmente durou apenas o suficiente para que testássemos nossos acessórios water proof. Abastecemos em Pontiac, cujo nome, inspirador de um dos mais cobiçados automóveis esportivos da América, deriva, segundo nosso guia Brian, de uma tribo indígena da região. Daí pra frente foi uma puxada só, avançando pela noite até chegarmos em Springfield, por volta das 21:00 hs, todos plenamente entusiamados com esse dia inapagável de nossas retinas e memórias.


O PRIMEIRO BEIJO A GENTE NUNCA ESQUECE


É, mas também o primeiro contato imediato com uma Harley Davidson a gente nunca esquece. Foi hoje, dia 2 de maio de 2008, por volta das 10:00 hs, quando chegamos na Eaglerider, agência especializada em locação de HDs, em Chicago, para finalmente recebermos nossas motos. Depois de toda a burocracia, cada criança foi atrás do seu brinquedo. Detalhe: enquanto estávamos na fila do cadastro, um televisor ligado permanentemente no canal de temperaturas mostrava imagens de um tornado que acabara de passar pela região por onde iríamos viajar. A previsão não era das mais otimistas. De fato caiu um pé-d'água durante quase toda a manhã, mas, felizmente, a chuva passou, reaparecendo apenas horas mais tarde quando estávamos a meio caminho de Springfield.

Voltando à loja onde alugamos as motos, todos se deliciaram com as guloseimas e balinhas do salão de festas. Calma, gente, refiro-me aos acessórios (jaquetas, camisas, bonés, botas, cintos etc etc etc) da fantástica loja da HD, repleta de bikes maravilhosas, com as quais flertamos até onde foi possível. Feitas as compras, fomos receber as "pequenas", todas obesas (cerca de 300 kg) mas muito elegantes (os modelitos podem ser consultados no sítio web da Harley Davidson - http://www.harley-davidson.com/.

A foto acima foi uma das dezenas que tiramos ao final da manhã. No próximo post (na verdade, ele irá aparecer primeiro na página, pois será mais recente), farei um resumo do percurso. Neste momento, ao som do ronco de meu parceiro de quarto, ouço, vindo do estacionamento do hotel, um outro som similar, porém muito mais agradável e prazeroso, o inconfundível som oriundo de um escapamento Harley.


sexta-feira, 2 de maio de 2008

NA FÁBRICA


Na fábrica só aumentamos a ansiedade de dirigir uma lendária Harley. Dêem uma olhada, não parecem meninos de 10 anos doidos pra exibir o presente de Papai Noel, que ainda nem ganharam?


Os extremos

A imagem fala por si mesma.